domingo, 9 de outubro de 2016

05/12 – Palas de Rei a Arzúa

            As luzes do albergue municipal se acenderam às 6:30. Levanta e vai embora, peregrino! Cruzes, nessa época do ano? Estava escuro ainda! Esperei clarear antes de sair.
Tomei café no mesmo local que comi no dia anterior, e foi bom ter feito isso, pois não tinha outro café aberto por onde passei em Palas.
Senti frio nesse dia. Vi várias crianças caminhando pelo Caminho (com adultos), e achei isso curioso. Vicente falou sobre o Budismo pra mim. Passamos por uma pedra bamba, e uns espanhóis nos ajudaram. Passamos por Casanova, Leboreiro e Furelos.

















Em Melide, tratei de entrar numa pulperia (restaurante que serve polvo). A cidade tem muita fama por essa gastronomia, e não podia deixar de experimentar, né? Entrei e encontrei o peregrino dinamarquês e outro que se não me engano, era japonês. Olhei o cardápio e basicamente só tinha porção de polvo. Fiquei decepcionada. Achei que teria vários pratos com polvo, como é em Natal no restaurante Camarões, por exemplo. Pedi a porção e imitei os meninos, que também pediram porção de batatas cozidas pra acompanhar. Era gostoso, mas bem gorduroso e acabei ficando bem cheia.

Polvo e batata cozida.


Passei por Boente, Castañeda e Ribadiso da Baixo antes de chegar em Arzúa. Cansei, foram quase 30 km!







Orelhinhas de fora pra dar uma refrescada!






Caminho cheio!


Crianças no caminho!


Entrei em um albergue e encontrei o peregrino francês que se preocupou comigo na época do problema do dinheiro. Ele me disse que o Wifi estava ruim. Aproveitei que ainda não havia efetuado o pagamento e troquei de albergue. Vicente seguiu pro municipal.
Neste outro albergue, ficamos apenas Giovanna, Xeli e eu no mesmo quarto. À noite me senti um pouco enjoada, talvez tenha sido o polvo. Jantamos juntas, se não me engano no restaurante do albergue.
            Um senhor me orientou pra não seguir o caminho por Santa Irene e Pedrouzo, e sim pegar um caminho alternativo, andar 33 km e seguir direto pro Monte do Gozo. Ele plantou ainda mais dúvidas na minha cabeça.

            Durante a madrugada, uma batia palmas desesperadamente na tentativa de interromper o ronco da outra. Hahaha...

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