O dia
começou nublado, e eu me mantive feliz, finalmente aprendendo a apreciá-lo. Já
comentei que meu humor dava uma murchada quando o tempo não estava bom. Porém
pra que isso, né? Tudo é questão de ponto de vista e de que atitude você tem
perante o que aparece pra você. Como recompensa por ter aprendido isto, Deus me
deu solzinho mais tarde. Diliça!
Saindo de Portomarín |
Estou feliz! |
Ô diliça! O sol chegou! |
Foi um dia
de muito sobe e desce. O cansaço bateu, e a dor no pé também. Passamos por Gonzar,
Castromaior, Hospital de La Cruz, Ventas de Narón, Ligonde, Airexe e Avenostre.
Acho que foi com a cidade de Airexe que vi uma placa escrita com o J (Aireje) e
que alguém marcou um X por cima, como quem diz: “estamos na Galícia, e as
coisas têm que ser escritas em galego aqui, não em espanhol! Hunf!”. Hahaha, me
amarro nessas diferenças dentro da Espanha... Só acho que não podem ser motivos
para segregação.
Numa das
paradas, comi a tão falada Torta de Santiago, que é uma torta de amêndoas bem
gostosa, e tomei uma bebida de framboesa, delicinha também. Em outra parada, vi
Giovanna descansando tomando um solzinho, decidi fazer o mesmo.
Giovanna descansando e Vicente olhando cemitério. |
Torta de Santiago |
Neste dia
eu enxerguei com clareza que tenho que mudar minha postura em relação a uma
determinada área da minha vida, ou promover mudanças ainda mais profundas. Não
há porque sofrer e ter angústia sem necessidade.
Fiquei em
um albergue municipal no início da cidade, estava cansada pra andar mais. Tinha
um restaurante próximo, esperei dar a hora que abriria e fui lá comer um
sanduíche com o Vicente. Era bem grande e estava bem vazio, e a atendente
explicou que ela era a dona, ela atendia e fazia a comida naquele horário.
Guerreira!
Por fim, o
clima do dia foi: está chegando o fim, está acabando... É um misto de alegria e
tristeza, sem dúvidas.
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